domingo, 4 de novembro de 2012

9ª Maratona do Porto - O concretizar de um sonho...

Cartaz da prova

Qualquer pessoa que comece a correr, qualquer que seja a condição física, tem sempre o mais ou menos longínquo sonho de completar uma Maratona! Primeiro começa-se pelas distâncias curtas até aos 5km, pensando que nunca iremos conseguir mais que aquilo... Quando fazemos a nossa primeira prova de 10km já achamos que é um grande feito e que aquele é o nosso limite... Mas daí até à distância da Meia Maratona é um saltinho... E quando damos por nós, já corremos uma série de Meias Maratonas, já nos sentimos confortáveis e começa a crescer o bichinho da prova rainha...

Eu pessoalmente, não sei ao certo quando comecei a pensar na Maratona, mas penso que deve ter sido ao fim de meia dúzia de treinos... Sempre guardei cá esse desejo e de tempos em tempos lá perdia um bom par de horas no youtube a ver todo o tipo de vídeos sobre corrida, a maioria deles relacionados com a Maratona...

À um ano atrás, por esta altura, também se correu a Maratona do Porto e foi aí que decidi que estava na altura de começar a pensar mais a sério na mítica distância... Ainda me passou pela cabeça estrear-me na Maratona de Lisboa em Dezembro, mas a preparação específica não tinha sido a adequada e ficou decidido entre alguns aspirantes a maratonistas do Atletismo Clube de Portalegre que iríamos atacar o Porto em 2012...

Em Agosto iniciei a preparação... Um plano de treinos com 15 semanas elaborado por mim... Não segui o plano à risca, muito pelo contrário... Tinha aquela orientação, mas os treinos iam saindo à medida que o corpo queria... Muitas pessoas dizem que o mais difícil numa maratona é a preparação... E é verdade! Para realizar uma preparação minimamente decente tive que fazer alguns sacrifícios... A maioria dos treinos foram realizados sozinho... Treinei com calor tórrido... Treinei à noite para fugir ao calor tórrido... Treinei de manhã (poucas vezes ;))... Treinei à hora de almoço... Treinei nas férias... Fiz treinos longos só com a companhia do som dos meus passos... Mas também treinei com a Carla, com a família ACP e outros amigos mais a norte...

No total, nestas 15 semanas (105 dias), entre treinos de corrida, bicicleta e caminhadas, treinei em 74 dias e descansei 31, o que dá uma média de 5 treinos por semana...


Falando apenas dos treinos (incluindo as provas) de corrida, fiz 885km em 15 semanas, o que dá uma média de 59km por semana, com a semana mais intensa a somar 77km!
 
Fiz 5 treinos com 25km ou mais... Um de 25km, dois de 27km, um de 28km e o mais longo de 32km...
 
Não me querendo alongar demasiado acerca da fase de preparação, posso dizer que foram 15 semanas de constante evolução, com alguns percalços pelo meio, mas que me fizeram crescer e evoluir imenso... Agora sinto-me mais forte e melhor conhecedor do meu corpo e das minhas capacidades...

Bem, o dia D foi-se aproximando e na véspera da prova rumámos a norte... Depois de levantarmos os dorsais e fazermos uma pequena visita à Feira da Maratona, fomos até casa dos meus pais onde a maioria de nós ia assentar arraiais... Um jantar bem composto e cheio de hidratos de carbono... Uma caminhada para descomprimir e era hora de ir para a cama...

Na feira da Maratona, com a mascote da prova! (Foto: João Carlos)

Dormi mal! Custou-me a adormecer, e quando o fiz, acordei passado duas horas a pensar que já era hora de levantar... Demorei a pegar novamente no sono e só queria era que chegasse a hora de sair da cama... Parecia uma criança na noite de Natal à espera que chegasse a hora de levantar para ir abrir os presentes...

Depois de um pequeno almoço com todos os ingredientes necessários dirigimos-nos para a zona da chegada da prova para apanharmos o autocarro para a partida...
Muito vento e um frio de rachar... Deviam estar uns 8 ou 9ºC, que com o vento que estava davam uma sensação térmica de 3 ou 4ºC... Lá nos preparamos para a partida, tirámos as últimas fotos para a posteridade, despedi-me da Carla que ia para a Family Race e lá nos metemos no meio do pelotão...

A equipa, antes da prova... Sim, estava frio! (Foto: João Carlos)

Foi esta a música que tivemos como pano de fundo na partida... (Para ouvir alto e bom som!)


Partida - 5 km
 
O corpo estava ansioso por começar a correr e quando passei a linha de partida e coloquei o relógio a contar foi um alívio, se posso assim dizer...

No início, principalmente no 1ºkm não foi fácil meter um ritmo certo... Havia muita gente, a Rua Júlio Dinis sobe um "bocadinho" e depois começaram a aparecer os atletas mais rápidos da Family Race a ultrapassar... Tinha que ir sempre atento para não atropelar ninguém e não ser atropelado...

No 1ºkm, na subida da Rua Júlio Dinis, com o Albuquerque... (Foto: Lina Branco Batista)

Depois de entrarmos na Av. da Boavista o ritmo estabilizou... Nestes primeiros km não queria acelerar muito... A minha ideia era rolar a 5.10/5.20... Mas só na partida perdi 1 minuto e queria apanhar os balões o quanto antes, para deixar de olhar para o relógio, por isso o ritmo passou logo para os 4.40/4.50...
 
Mas balões, nem vê-los! Iam muito lá à frente...
 
Seguia com o João Albuquerque desde o início e íamos ali tranquilamente na conversa, sempre a ultrapassar atletas, mas sem entrar em ritmo muito altos...
 
Após os 2km virámos à direita para o Bessa e mesmo junto ao estádio alcançamos os balão das 4h transportado pela Conceição Grare...
 
Após este desvio entrámos novamente na Av. da Boavista, já com 4km e já se avistava o balão das 3h45...
 
Agora era sempre a descer até ao Castelo do Queijo... Ao km 5 tivemos o primeiro abastecimento... Com a confusão e o abrandamento do grupo das 3h45, depressa nos colamos a eles...


5 km - 10 km
 
Depressa ultrapassamos o balão das 3h45... "Uma parte já está..." dizia-me o Albuquerque que costuma dividir as maratonas em 8 troços de 5km e depois é só ir contando... E no fim é mais um bocadinho para a meta...
 
Passámos junto à meta e disse-lhe um "até daqui a 3h..."
 
Na rotunda do Castelo do Queijo seguimos para Matosinhos e agora o ritmo já não era tão alto... A descida tinha acabado e começamos a apanhar alguns troços de paralelos...
 
Começamos a avistar o balão das 3h30, mas naquelas ruas estreitas de Matosinhos, não valia a pena tentar furar pelo meio dos atletas, já nos encontrávamos mesmo atrás da coluna que seguia o balão verde...
 
Agora atrás do pacemaker, o ritmo estabilizou e depressa chegamos ao abastecimento dos 10km...

 
10 km - 15 km
 
Com uma garrafa de água na mão, decidi tomar o 1º gel... Sentia-me bem, com forças e não estava nada cansado, mas isto ainda estava a começar...
 
Antes do retorno íamos vendo os atletas que iam à nossa frente... Vi o balão das 3h15, uns 700 ou 800m à nossa frente... Não parecia muito, mas realmente era a diferença entre ir num ritmo confortável como eu ia e ir no limite, como acontecia se fosse no das 3h15...
 
Fizemos o retorno e encostei-me à esquerda à procura do pessoal... Vi o Sérgio à frente do grupo das 3h30 e o Serra e o João Carlos lá no grupo... Mais atrás vinha o Zé Leandro que ainda me chamou, mas mal o vi...
 
Passou o balão das 3h45 e o das 4h e eu sem ver a Carla... Pensei que talvez tivesse passado e eu não a tinha visto... Mas lá surgiu... Um aceno e um grito de força e lá segui viagem...
 
O vento começava agora a fazer-se sentir, de frente para nós... Eu tentava esconder-me no meio do grupo... Não estava com intenções de ultrapassar o balão das 3h30 tão cedo, por isso deixei-me ir ali, refugiado do vento e poupando energias...
 
Aos 14,5km os atletas da Family Race seguiram para a meta e nós continuamos em frente... Pensava que o grupo ia ficar mais reduzido, mas nem se notou a diferença, tanto que no abastecimento dos 15km foi a confusão... Tive que parar e ir buscar eu próprio uma garrafa de água à caixa onde estavam guardadas, porque não consegui apanhar nada...

 
15 km - 20 km
 
O troço com menos história... Segui sempre com o grupo das 3h30 e sempre resguardado...
 
Por vezes tinha tendência a acelerar e só me apetecia aumentar o ritmo, mas sabia que podia ser fatal se "fugisse" tão cedo... Ainda faltavam muitos km e tinha que me controlar e deixar-me ir sossegado...
 
Já estávamos na parte do rio e as vistas já eram diferentes... Ao km 20 perto da Ponte da Arrábida novo abastecimento e nova confusão... Pessoal a reclamar que não tinha apanhado nada e eu que tinha um copo de isotónico, bebi metade e ofereci a outra metade a um atleta que ia perto de mim...

Após o abastecimento dos 20km, no comboio das 3h30... (Foto: Rodrigo Valle)


20 km - 25 km 

Aqui foi quando tomei a decisão importante: "Ir ou deixar-me ficar?"
Após a confusão do abastecimento ainda esperei que o pessoal se reagrupasse, mas depois o pacemaker foi rendido por outro colega e nesta altura já ia à frente do grupo...
 
Sentia algum vento de frente, mas estava com forças... Olhei para trás duas vezes a ver se via o Albuquerque... À segunda vez ele faz-me sinal para continuar... Eu levanto-lhe a mão em sinal de despedida e comecei a meter o meu ritmo...
 
Tive medo! Tive medo de estar a arriscar demasiado cedo e vir a pagar a factura mais tarde... Mas já estava praticamente a meio da prova e já me tinha controlado bastante... Estava bem e sentia-me confiante, por isso decidi arriscar...
 
Aos 21km passam os primeiro atletas já em sentido contrário... Os primeiros todos africanos, mas lá apareceram uns portugueses nos 10 primeiros...
 
Vou tentando proteger-me do vento atrás dos pequenos grupos de atletas que vão surgindo, mas vou sempre a ganhar posições...
 
A aproximação à Ponte D. Luis foi feita pela zona pedonal da Ribeira... Gostei desta opção... Passámos junto aos cafés da ribeira e depois uma curta subida para entrarmos na ponte...
 
Já do lado de Gaia encontro o Paulo Pires que seguia com outros atletas para baixarem das 3h30... Meto conversa, mas lá nos separamos...
 
Esta parte do percurso tem muito empedrado, o que massacra bastante os pés, mas optei por seguir sempre na estrada...

 
25 km - 30 km
 
Aqui cruzei-me primeiro com o Vitor Coelho, que ainda resistia e seguia à frente do balão das 3h, mas fez-me sinal que já não dava... Depois com o Daniel Silva, que também ia bem, à frente das 3h15...
 
No retorno da Afurada estava um speaker bem animado a dar força aos atletas...
 
Já íamos com 27km e estas injecções de ânimo eram fundamentais...
 
No retorno vejo o resto da malta do ACP... Aparentemente todos bem e dentro do previsto...
 
O problema de ir sozinho nesta altura era o vento contra... Tentava resguardar-me ao máximo, mas era muito complicado...

 
30 km - 35 km
 
No abastecimento dos 30km tomei o 3º gel e tentei comer uma marmelada... Eu até gosto daquelas marmeladas, mas não fui capaz de a ingerir totalmente... Começou a enrolar-se-me na boca e tive que a cuspir... Estava a ver que vomitava...
 
E estava novamente na Ponte D. Luis... E confesso que apesar dos km que já levava nas pernas aquela subida para a ponte custou-me menos do que na Meia Maratona do Porto em Setembro...
 
Após a ponte ainda viramos à direita para o Freixo, mas foi só 1km de ida e outro de volta, não foi como em 2011 em que o percurso ia mesmo até à Ponte do Freixo...
 
Encontrei o Augusto Oliveira no retorno e fiz uns km junto dele... Homem dos trails e das ultras, estava também a fazer a sua primeira maratona de estrada, mas ia muito mais fresco que eu, tanto que uns km mais à frente tive que o deixar ir...
 
Após o retorno, o vento soprava-nos agora pelas costas, o que ajudou bastante nestes derradeiros km... Mal dei a volta no bidon, senti logo uma lufada de ar fresco pelas costas, que me fez aumentar a moral e manter o ritmo que trazia com alguma facilidade...
 
No regresso já não passamos na ribeira, fomos pelo túnel, pela Rua Infante D. Henrique e estávamos novamente na Alfândega...
 
Neste local, onde o primeiro atleta passou por mim, passava eu agora pelo último atleta, que seguia com a "ambulância vassoura"... Não sei se terminou ou não, mas é de louvar os esforço...
 
O meu "muro" ainda não tinha aparecido e eu ia satisfeito com isso... Mas comecei a sentir que as forças estavam a diminuir...

 
35 km - 40 km
 
No abastecimento dos 35km decido tomar o último gel que tinha comigo, na esperança que me desse algumas forças para os últimos km e atenuasse o embate no "muro" que pudesse vir a acontecer...
 
Já com 35/36km nas pernas já era quase certo que ia concluir a prova... A não ser que acontecesse algo de muito grave eu ia terminar, nem que fosse a caminhar...
 
Comecei a imaginar a minha chegada à meta e vieram-me as lágrimas aos olhos...
 
Sentia que estava quase, mas ainda faltavam uns km...
 
Não estava muito cansado ou exausto, tanto que mantive o ritmo que trazia até aos 38/39km, sempre abaixo dos 5.00/km e sempre a ganhar posições, por isso não estava assim tão mal...
 
Após o Passeio Alegre apanhámos uma subida que não sendo nada de especial, já custou um bocado a fazer...
 
39km... E já só faltavam 3 e mais uns pozinhos...
 
As pulsações estavam altas e o ritmo a decair...
 
Emocionei-me mais umas quantas vezes... E cada vez ia buscar forças mais fundo, aonde eu nunca tinha ido...
 
Tentava manter o ritmo nos 5.00/km, mas o problema já não era de caixa respiratória... Doía-me tudo, as ancas, os joelhos, os tornozelos e os pés...
 
Tentava esquecer a dor, mas isso era impossível... Tornei-me amigo dela, aliei-me à dor... A dor era inevitável, por isso tentei ir procurar coisas boas na dor... Tentei imaginar que a dor era uma sensação boa, que me ajudaria a chegar ao fim, a minha companheira nos km finais... Naquela altura eu gostava da dor, queria mais e mais... Aquele era o momento que tinha de ser suportado e ultrapassado... Quando chegasse à meta tudo desaparecia, era este o meu pensamento...

 
40 km - Meta
 
No abastecimento dos 40km parei mesmo... Agarrei um copo de isotónico e tinha mesmo que o beber, todo, até ao fim, com calma... Bebi aquilo e arranquei...
 
Já estava na última etapa, já só faltavam 2km e picos...
 
Ao chegar à rotunda do Castelo do Queijo havia algum público a apoiar e um speaker que sabia o que estava a fazer... Tocou nos pontos fulcrais... "Vocês já fizeram 41km... Já está quase... Vão completar a maratona!"
 
Naquele momento é isto que um atleta precisa de ouvir para ganhar novas forças...
 
Entrei na Av. da Boavista cheio de vontade de terminar... Mas não existem milagres... Quer queiramos quer não, aquilo é a subir, ligeiramente mas é a subir... E para quem está a terminar uma Maratona aquele km final parecem 10...

Para ajudar à festa começa a dar-me uma "dor de burro" que me estava quase a impedir de correr... Ainda abrandei... Mas quando começo a ver aquele túnel de gente a apoiar os atletas que chegavam e a meta ali tão perto só pensei... "Deixa-te de m*rdas e vamos lá acabar com isto!" 

Muito sofrimento nos últimos km, mas também muita alegria... (Fotos: Lina Brando Batista)

Ouço o meu nome vindo da berma... Pelo que me chamaram vi logo que seria alguém conhecido lá do norte... Supus que fosse a Cristiana, namorada do Rui... Levantei-lhe a mão e continuei, porque tinha uma coisa para terminar...

Esqueci tudo... Dei corda aos sapatos, entrei na recta da meta de braços no ar e com dois gritos terminei a minha prova!


Na recta da meta! Lágrimas nos olhos e uma alegria enorme... (Foto: João Carlos)

Ainda fiquei dois segundos a pensar se efectivamente tinha terminado... É aquele momento em que saímos do "modo de competição" e regressamos ao "modo normal" e que demorámos a habituar-nos... Tipo quando saímos de um sítio escuro e abrimos os olhos para a luz do dia... Olhámos, olhámos e não vemos nada... hehe

Mas quando me meteram a medalha nas mãos acordei do sonho! E era mesmo realidade! Beijei a medalha umas quantas vezes e desfrutei da sensação de cansaço que fervilhava no meu corpo...

Umas dores começaram a desaparecer, outras a aparecer, mas as sensações que experimentava naquela altura eram únicas, até porque só nos estreamos na Maratona uma vez na vida, não é?

Os restantes atletas do ACP foram chegando, o Albuquerque, o Sérgio, o João Carlos, o Zé Leandro e o Serra, que não pôde terminar a prova devido a lesão... Força Serra!

Liguei à Carla, que também já tinha terminado a Family Race à séculos e juntamos o grupo todo... Rumámos à base logística, como quem diz a casa dos meus pais, para recuperar as energias dispendidas com um repasto digno de maratonistas! hehe

De seguida, viagem de regresso a Portalegre, com troca de impressões, histórias e acontecimentos que hão-de ficar nas nossas memórias durante muito tempo...

 
Analisando mais ao pormenor, légua a légua, a minha prova, temos o seguinte:

5km        - 24.37
10km      - 48.27     / parcial 5km - 23.50
15km      - 1h13.08 / parcial 5km - 24.41
20km      - 1h37.45 / parcial 5km - 24.37
25km      - 2h01.14 / parcial 5km - 23.29
30km      - 2h24.31 / parcial 5km - 23.17
35km      - 2h48.08 / parcial 5km - 23.37
40km      - 3h12.24 / parcial 5km - 24.16
42,44km - 3h25.09 / parcial 2,44km - 12.45

Resumidamente, nota-se que até aos 20km o ritmo foi controlado, exceptuando a 2ª légua que foi mais rápida porque ia a tentar alcançar o balão das 3h30... A partir dos 20km, baixei dos 24min por légua e mesmo sem referências de pacemakers consegui manter um ritmo constante entre os 23 e os 24min por légua... Excepção foi dos 35 aos 40km, em que a partir dos 38/39km já ia a quebrar um pouco...

Registo da prova no Endomondo

Registo da prova no Garmin Connect 

   
Last but not the least, posicionei-me no 403º lugar da geral em 1671 classificados e 87º de 316 nos Séniores Masculinos... Nada de especial, mas mesmo assim fiquei no primeiro quarto da geral e no primeiro terço do escalão!  O tempo final oficial, esse foi de 3 horas 26 minutos e 10 segundos e fica para a história como a minha primeira marca na Maratona! 

Resultados 
 
Em relação à prova e à organização em si, a nota é claramente positiva! Há um ou outro aspecto menos positivo que pode ser melhorado, mas que a organização prontamente identificou e promete melhorar na 10ª edição que já tem data marcada para 3 de Novembro de 2013! 
 
Se houver possibilidade, lá estaremos!

2 comentários:

  1. Que grande tempo. Correr uma Maratona no limite não é para todos...

    Agora tens de actualizar a página dos records :).

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  2. Obrigado! Sim, tenho que tratar disso...

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