sábado, 3 de março de 2012

3º Trail de Conímbriga Terras de Sicó - 38km

3º Trail de Conímbriga Terras de Sicó - 38km

Condeixa-a-Nova, 26 de Fevereiro de 2012


Depois de alguns meses afastado das provas de Trail, já ansiava por estes 38km do Trail de Sicó.
E com o objectivo de me ir preparando para o grande empeno que vai ser o Trail de Sesimbra, escolhi algumas provas para me ir adaptando a distâncias (ainda) maiores.

O máximo de distância que tinha feito até à data em prova tinham sido os 35km D+750m do Trail Terras do Grande Lago e estes 38km D+1300m seriam mais um passo em frente seguindo a evolução natural das coisas...
 
Altimetria da prova.

Então lá se juntou um belo grupo de ACP's, 11 para ser mais preciso, e decidimos atacar Conímbriga.

Saímos de Portalegre ainda de noite, passavam poucos minutos das 6h, em direcção a Condeixa-a-Nova, pelo IC8 porque a vida não está para andar a pagar SCUTS.

Pelo caminho foi amanhecendo, e começou a preparar-se um bom dia para a prática do "trailer". Chegámos a Condeixa, céu algo nublado, mas uma boa temperatura e sem vento.

Lá fomos levantar os dorsais e as caras conhecidas são muitas. À porta da Câmara Municipal ficámos de conversa com o José Magro que iria servir de atleta vassoura na prova dos 38km. Pouco depois apareceu o Luís Mota que amavelmente nos tirou uma foto de família.

Equipa ACP com o atleta vassoura José Magro.

Faltavam pouco mais de 30min para a partida e estava na hora de equipar e aquecer. Lá nos preparamos e dirigimos-nos para a zona da partida onde estava o pórtico e algumas tendas.

Havia um animador a fazer exercícios para a malta aquecer ao som da música e aproveitei para mexer mais um bocado. Já mesmo em cima das 9h30 vejo que havia uma separação e a malta dos 38km já se tinha juntado à frente. Lá vou eu também passar o controlo e depois foi aguardar mais uns minutos.

Após terem sido entregues uns cheques pela organização aos Bombeiros e a outra associação, eis que alguém se lembra e soa a buzina (acho eu que foi uma buzina, já não me lembro... hehe).

Depressa a multidão escoou pelo pórtico e lá nos fomos afastando do epicentro da prova.

Como costumo fazer nas provas deste género, parti na retaguarda do pelotão, com calma, até para os músculos e articulações irem aquecendo nesta fase inicial.

As primeiras centenas de metros foram feitas ainda em alcatrão e paralelos. Fui sempre com calma, sabendo que ainda faltavam muitos km e não ganhava nada em acelerar nesta altura. Fui ultrapassando outros atletas e chegámos às ruínas de Conímbriga ao 2º km. Passámos em redor de alguns pontos de interesse, sem estragar nada e prosseguimos.

Descemos até um ribeiro que se encontrava seco, passamos uma ponte antiga e aparece a primeira subida onde caminhei. Era uma subida curta, apenas um bocadinho inclinada, mas não valia a pena ir a correr, até porque a caminhar ainda passei uns quantos atletas que iam a correr.

A partir daqui o percurso seguia por um pinhal, em ligeira subida, mas que dava para ir a correr, apesar de sentir os gémeos muito pesados, tipo cãibras, mas sabia que não eram cãibras, ainda era muito cedo para isso... "Isto já passa" pensei eu...

Chegamos a uma zona mais aberta e já estamos completamente rodeados de serra! Olho à volta e vejo pinheiros de um lado, pinheiros do outro, algumas áreas de cultivo e um estradão à nossa frente para percorrer...

Nesta altura segui junto com um grupo que, pela forma como iam a conversar também iam em ritmo de passeio.Não meti conversa, mas tive oportunidade de aprender algumas coisas sobre chapas de alumínio, ferro, casas pré fabricadas e afins...

Chegamos ao 1º abastecimento. Olhei para as mesas e penso que só havia água. Como levava o camelbag comigo e ainda não tinha sede resolvi não parar.

Nesta altura já desesperava com os pés dormentes! Já vinha à uns 2km com ambos os pés dormentes e não havia maneira de aquilo aliviar. Talvez tivesse sido de ter apertado demasiado os atacadores, mas não me apetecia estar a parar e a perder tempo com aquilo. Continuei.

Entramos num caminho estreito, em ligeira subida... Decidi caminhar um bocado e bater com os pés a ver se passava o formigueiro, mas nada...

Então pensei para mim, se isto não passa a abrandar, vou acelerar um bocado, pode ser que passe...

Aumentei o ritmo, passei alguns atletas em zonas mais largas, e avisto um ACP. Era o Rui Monteiro, pergunto-lhe se está tudo bem. Ele diz-me que teve que parar por causa do estômago. Eu falo-lhe do meu formigueiro nos pés e que tinha decidido acelerar um bocado a ver se passava... Ele diz-me para continuar e lá segui viagem.

Apanhei uma descida, com algumas curvas, saltos e ramos de árvores no chão... Tirei o "pé do travão" e deixei-me ir por ali abaixo... Quando cheguei ao final da descida  o formigueiro nos pés tinha desaparecido! Boa!

Entramos numa estrada de alcatrão e passamos a uma zona com algumas casas onde havia pessoas à porta a ver-nos passar. Digo bom dia a toda a gente e há uma senhora que ao ver que eu tinha "Portalegre" escrito nas costas me pergunta se eu sou de Portalegre já quando eu ia uns 20m à frente... Já estou radicado nestas bandas do Alto Alentejo à uns bons anos, mas a minha origem continua a ser um "bocadinho" mais a norte... "Não sou de lá, mas estou lá a trabalhar!" gritei-lhe eu, enquanto ela me acenava como que desejando-me boa sorte...

Viramos à direita e começo a ouvir umas passadas largas e rápidas atrás de mim... De repente passam dois atletas em grande velocidade, eram os dois primeiros da prova dos 21km...

Entrámos outra vez em piso de terra, num caminho estreito e bem definido... Passa novamente outro atleta por mim, este ainda mais rápido, a saltar por cima dos arbustos a toda a velocidade dando a sensação que ir tropeçar e cair a qualquer momento, mas não caiu... E ainda bem!

Entramos novamente no alcatrão e chegamos a um pequeno conjunto de casas. Já ia eu a virar à esquerda quando me apercebo que havia ali um abastecimento (2º) e que belo abastecimento! O pessoal fazia fila para alcançar o queijo, as tostas, o mel e a fruta de várias qualidades...

Para não perder muito tempo agarro num pedaço de queijo (queijo fresco?) e meto à boca. Agarro num pedaço de banana, segui viagem e fui comendo a banana pelo caminho...

Íamos com pouco mais de 10km e sentia-me bem! Aquela parte inicial, com as dores nos gémeos e o formigueiro nos pés custou um bocado, mas agora que já tinha aquecido é que estava a entrar no meu ritmo...

Logo após o abastecimento iniciámos mais uma subida... Esta parecia ser mais longa que as anteriores e a regra que sigo é "Quando não consegues ver o cimo da subida, vai a caminhar" e foi o que fiz...

Em passo certo e rápido lá fui galgando terreno por ali acima e aproximo-me do João Carlos. Pergunto se está tudo bem, a resposta é afirmativa! Mas ainda faltam muitos km, o percurso é muito "corrível" e engana um bocado, disse-me ele... E tinha toda a razão, esta primeira parte tinha sido feita quase toda a correr e era preciso poupar energias para o pior que ainda aí vinha...

Continuei a subir, ora a caminhar rápido, ora a correr lentamente e sou ultrapassado por mais 3 atletas dos 21km... Até que chegamos ao ponto da separação das duas provas... Trail para a esquerda, Mini-Trail para a direita...

A subida continuou, agora mais suave e já dava para correr... Atravessámos uma zona de arbustos e vegetação mais baixa e entramos depois num singletrack lindo, mesmo no planalto... Com um carreirinho bem definido, mas com alguns obstáculos, era preciso ir com muito cuidado para não dar nenhuma queda... Nas partes menos complicadas fui olhando para a esquerda para apreciar a paisagem... O planalto dava a impressão de terminar ali mesmo ao lado e depois era um precipício... Lá em baixo víamos ao longe uma estrada nacional e mais próximo uma espécie de dunas de areia branca... Gostei bastante deste troço!

Nesta altura já íamos em descida e aproveitei que ia sozinho para encostar às "boxs" e  mudar a água às azeitonas... Pronto, agora já estava mais leve...

Mais à frente entrei num estradão e depois num caminho estreito com muros de pedra, até que cheguei a uma povoação... Aparece-me um senhor e pergunta-me "Ainda faltam muitos?"... Eu comecei de trás para a frente e tinha mais ou menos noção do pessoal que estava para trás... "Ainda faltam alguns..." respondi-lhe eu. Segui viagem e cheguei ao 3º abastecimento...

Quando me aproximo do abastecimento vejo o Sérgio já uns metros à frente... Bebi um copo de água e um de isotónico, penso eu... Agarrei um pedaço de banana e segui viagem...

Após o abastecimento entramos novamente em caminhos de terra. Fizemos uns km a rolar a bom ritmo e numa descida mais técnica apanho o Sérgio. Ia com boa cara e animado... Falámos um pouco e naturalmente fui-lhe ganhando alguma vantagem...

Chegámos à zona das Buracas do Casmilo, este fenómeno natural em que parece que foram escavados grandes buracos, tipo abrigos nas enormes rochas das encostas... Mas pelo que pesquisei, os buracos não apareceram assim do nada. Faziam parte de uma gruta existente, em que houve abatimento da parte central e deixou a descoberto estas "salas" nos extremos... Sempre se vai aprendendo alguma coisa...

Após a zona das Buracas entrámos novamente no estradão que nos iria levar à grande dificuldade do percurso... O terreno era ligeiramente a subir e vou alternando a marcha com a corrida... Passa por mim, montado num jipe de apoio, o anfitrião da prova Fernando Fonseca que seguia a prova in loco, ponto a ponto, apoiando e incentivando os atletas...

Nesta altura sou alcançado por dois atletas que vinham de trás, aproveito a boleia e seguimos a 3... Mais tarde vim a saber que fazem parte do Clube de Montanha de Torres Novas que organiza o Trail do Almonda e estavam a fazer a prova juntos...

Seguimos os 3 e aproximamos-nos da inclinada subida às eólicas, o ponto mais alto da prova...

Quando olhei para aquilo... Minha nossa... Que inclinação! Eram uns 200 ou 300m de distância, sempre a direito pela encosta, com uma inclinação que na parte final era mesmo impressionante...

Lá comecei a subir aquilo, devagarinho, pois também não dava para ser mais rápido... A parte inicial até se fez mais ou menos... A partir do meio tive que começar a ver bem onde punha os pés, porque o terrenos já estava algo desgastado e os apoios eram poucos, o que facilitava as escorregadelas... Decidi, na parte final, sair do caminho e subir pela zona onde tinha algumas ervas... Sempre dava para apoiar melhor os pés e se fosse preciso usar as mãos já tinha onde me agarrar...

Cheguei lá acima e a inclinação diminuiu substancialmente... Um bocadinho a caminhar e depois já deu para correr até ao 4º abastecimento que estava mesmo lá em cima... Aqui fazia vento e fiquei contente por ter trazido manga comprida, apesar de me ter feito calor em alguns momentos... Bebi dois meios-copos de isotónico e siga para frente que atrás vem gente!

Iniciei a descida com cautela. Tinha que aproveitar para recuperar um pouco e o terreno, com alguma pedra solta obrigava a cuidados redobrados... Desci, desci, desci... Sempre sozinho nesta altura... No início ainda conseguia avistar uns atletas uns 50m à frente, mas depressa deixei de os ver... E talvez precisamente pelo facto de ter feito mais de 3km sozinho, fui-me um bocado abaixo psicologicamente... Sentia-me bem fisicamente, mas a mente questionava o corpo se este seria capaz de levar isto por diante...

Chego a uma zona de eucaliptal, com árvores ainda pequenas, em que à primeira vista não vi nenhum caminho definido... Vi a primeira fita e depois não via mais nenhuma... Parei, olhei à volta e vi outra fita lá mais à frente a indicar uma passagem... Segui caminho e nesta altura sou alcançado novamente pelos colegas de Torres Novas...

Seguimos os 3 e iniciámos uma descida assim a meia-encosta, num caminho que parecia ter sido feito recentemente... Passamos por um grupo de bombeiros que se encontrava ali no meio da serra, com quem metemos conversa... Ainda perguntamos se tinham bifanas e minis, mas a resposta foi negativa... Agora só no Casmilo disse-nos um deles...

Chegamos ao vale e entramos num trilho muito técnico, cheio de pequenas pedras, encoberto por árvores e arbustos... Dava a impressão de ser o leito de um riacho que estava seco... Prosseguimos com cuidado, mas sempre à velocidade máxima que o terreno permitia, zigezagueando por entre as árvores... Para mim esta foi uma das melhores partes do percurso, senão mesmo a melhor... A descida a meia-encosta e o trilho técnico que parecia um túnel! Aqueles 300 ou 400m elevaram a adrenalina e a moral estava de novo em alta!

Começamos a subir e substituímos automaticamente a corrida pela marcha rápida... Íamos num bom ritmo, tanto que ultrapassamos uns 5 ou 6 atletas em poucas centenas de metros...

Rapidamente chegamos à aldeia do Casmilo onde se encontrava o 5º abastecimento, bem recheado por sinal... Aqui havia o menu completo à disposição, incluindo os queijos e uma cervejinha bem fresca acabadinha de sair para quem quisesse... Ainda estive para me agarrar a um copo de cerveja - bem me apetecia naquela altura - mas resolvi não arriscar, não fosse o diabo tecê-las e me caísse mal... Tenho que experimentar primeiro num treino... hehe

Segui viagem. Entrámos num estradão que nos levaria a mais uma bela subida... Iniciei a subida, desta vez já com novos companheiros, dado que os colegas de Torres Novas ficaram mais algum tempo no abastecimento...

Esta subida não era tão inclinada como a das eólicas, nem lá perto, mas ainda deu para cansar um bocadito...

Chegamos lá acima, a um local onde tinha uma capela (penso eu) e estava um elemento da organização a apontar os números dos dorsais...

De seguida iniciamos uma nova descida, esta também bem inclinada, com muita pedra solta... Aqui os meus joelhos começaram a dar sinal e tinha que abrandar... Nas subidas e nos planos tinha andado sem dores nenhumas, mas nas descidas, os joelhos, inevitavelmente, doiam-me... Não era uma dor muito incapacitante, mas para não correr muitos riscos fiz estes cerca de 1500m de descida com bastante calma...

Chego ao final da descida e vejo o 6º abastecimento lá mais à frente numa povoação... Já eram 13h e já fazia algum calor... Como levava o camelbag comigo ia sempre bebendo pequenos goles de água, mas aproveitava os abastecimentos para tentar matar a sede... Bebi uns 2 ou 3 meios-copos de água e segui viagem...

Sou novamente alcançado pelos colegas de Torres Novas e continuamos juntos... Subimos pela estrada da aldeia e entramos novamente nos trilhos... Ainda subimos um bocado e depois começamos a descer, naquela que seria a última grande descida... Esta menos inclinada e mais técnica...

Chegamos ao 7º e último abastecimento, onde já nem me lembro o que comi e bebi, mas o mais provável é ter sido um copo de água e um pedaço de banana...

Fizemos umas centenas de metros em alcatrão, o que aliado ao facto de nos estarmos a aproximar da meta, fez com que aumentássemos o ritmo...

Mais à frente entramos novamente nos trilhos, num campo... Chegamos a um singletrack mais estreito e começo-me a atrasar em relação aos meus companheiros de prova... Umas fortes cólicas intestinais fizeram-me abrandar e ter que encostar novamente às "boxs"... Foi melhor prevenir do que chegar à meta com a pintura borrada...

Passado este episódio, estava novamente de volta à corrida...

Já estávamos mesmo quase a chegar, tanto que o percurso já era o mesmo da parte inicial... Passo por um tocador de gaita de foles que animava os atletas com a sua música... Começo a passar pelos caminheiros que seguiam no mesmo sentido e estavam a terminar a sua caminhada de 15km... Já estava no km final e começo a  aproximar-me do centro de Condeixa-a-Nova...

Aproximo-me da Câmara Municipal e sei que a meta é já ali ao virar da esquina! Começo a emocionar-me... Entro na recta da meta e vejo a passadeira vermelha... Deixo cair a máscara e corto a meta com a lágrima no canto do olho...

Cerca de 4h10min depois estava de regresso ao local de partida, com 38km nas pernas, muitas subidas e descidas, momentos maus, momentos bons, períodos de reflexão e introspecção e agora estava ali de mãos na cara a chorar de alegria!

Não estava à espera de me emocionar assim, mas estas coisas acontecem sem estarmos à espera e sem conseguirmos controlar... Mas o que é certo é que estava mesmo contente e satisfeito pelo que tinha alcançado... Sempre acreditei que conseguia e nunca tive dúvidas, mas quando me vi ali prestes a concluir a prova e a dar mais um passo em frente rumo a outros objectivos ainda mais exigentes, é que me apercebi que estou a conseguir trilhar o meu próprio caminho, com segurança, alegria e prazer naquilo que faço!

Com a minha chegada tínhamos acabado de fechar a classificação colectiva, diziam-me os colegas do ACP que já tinham chegado! Depressa me colocaram uma cervejinha preta nas mãos, que bebi em dois tragos...

Coloquei-me na fila para receber os brindes, uma garrafa de vinho, um boião de mel, um queijo (bem bom!) e um azulejo alusivo à prova...

Descansei um bocado à sombra e ainda fui à massagem que me soube mesmo bem... Fui ao banho e almocei na companhia da restante comitiva ACP...

Depressa nos dirigimos para a entrega de prémios porque havia a possibilidade de um atleta nosso, o Vitor Cordeiro subir ao pódio no seu escalão, o que acabou por acontecer com um 3º lugar em M45.

Ainda conseguimos classificar a equipa num brilhante 4º lugar!

Em relação à classificação, fui  96º de 251 na geral e 45º de 101 nos seniores masculinos.

Alguns dados da minha prova:

Distância: 37,76km

Tempo: 4h09m12s

Ganho de elevação: 1350m

Cadência média: 6:39min/km
O relato já vai longo, mas ainda há espaço para umas palavras à organização. Deixo aqui uma cópia do que escrevi no fórum do Mundo da Corrida.

"A Associação O Mundo da Corrida está de parabéns por mais esta prova com organização exemplar!
Obrigado por nos proporcionarem a todos aquelas belas horas de trilhos e nos darem a conhecer esta região que se calhar nem todos conheciam... Eu só conhecia (e mal) as ruínas, das visitas de estudo da escola...

Em relação à organização: Excelente!

Não tenho nada a apontar, a não ser a hora da partida ter sido atrasada, mas a gente não é de intrigas e não é por aí que o gato vai às filhozes... Aliás, eu esqueci logo esse pequeno pormenor mal meti os pés naqueles belos trilhos!

A marcação estava perfeita. Mais fitas era mesmo só para dar trabalho a quem as fosse recolher... hehe

Gostei bastante do percurso. Variado e sempre com vistas novas, diferentes tipos de piso e aquela subida às eólicas (!!!), meu deus...

Os abastecimentos pareciam banquetes! Muito bons para a prova e distância que era! O queijinho fresco estava delicioso, só não comi mais porque tive medo que me desse a volta aos intestinos...

Todos os membros da organização e colaboradores por quem passei fartaram-se de apoiar os atletas. Muito importante este ponto!

Banhos e almoço óptimos, nada a apontar.

No fundo, uma prova de atletas para atletas!

Mais uma vez, obrigado!"

2 comentários:

  1. Gostei muito do teu relato. Obrigado também pelas tuas palavras de incentivo.
    Ficamos muito satisfeitos de teres gostado do nosso Trail de Conímbriga.
    Como dizes estás no caminho certo, ruma aos teus objectivos.
    Parabéns

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  2. Obrigado Fernando!
    Para 2013, se não houverem imprevistos, lá estarei novamente!
    Abraço

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